Nova cara do tremoço
Categoria: Nutra-se
Sou de família portuguesa. Portanto, qual não foi minha surpresa vê-lo assim. A nova superfood em sucesso na Europa é o tremoço. Tendência revela novas receitas e usos com o grão.
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Sim, chegou a vez do tremoço.
E o que o diferencia de uma longa lista de superalimentos?
Sem glúten, a leguminosa tem mais proteínas que três ovos.
Dentre as fontes vegetais (zero gorduras), tem mais proteína que a quinoa.
São 40 g a cada 100 g na forma de flocos (quinoa cozida tem cerca de 4,4 g).
Três vezes mais potássio que bananas.
E duas vezes mais magnésio que o espinafre.
Na forma de flocos?
Esta novidade tem revolucionado seu consumo.
Afinal, o modo tradicional de cozinhar tremoço demanda molho durante horas.
No ritmo de vida atual, esta etapa tornava impossível contar com seu poder.
De olho na oportunidade, surgiu uma versão mais acessível.
“Flocos de tremoço oferecem combinação única de proteínas com baixos carboidratos”.
A explicação é de Sofi Sipsa, cientista da LupinFood, um dos principais fabricantes.
A empresa é australiana, país responsável por 85% da produção global.
“Sem glúten, aporta fibras prebióticas, minerais e aminoácidos essenciais biodisponíveis”.
O novo produto entra na elaboração de inúmeros pratos.
Com destaque para a troca vantajosa em substituir a farinha de trigo.
A troca proporciona menor pressão sanguínea e sensibilidade à insulina.
Em estudo, pessoas que comeram pão enriquecido com tremoço consumiram menos calorias que quem comeu pão branco.
Isso aponta seu potencial de saciedade.
Sem falar no emprego do lupin (nome do tremoço em inglês) em dietas veganas.
Seu sabor neutro favorece a mistura desde o mingau até tortas.
Agora, é esperar pela importação ou até uma produção local.
O lançamento se alinha a outros que enxergam novas formas para os alimentos.
Como os fruitons, que são croutons feitos de frutas.
Para ver esta e outras inovações – clique aqui.
Tremoço (lupin, em imglês) comparado a outros grãos
A seguir, vídeo apresenta a criação do produto (em inglês).
Tags: comida disruptiva, inovação, Lucilia Diniz, proteínas, saciedade, vegano,
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