Com o boletim na academia

Nerds com atletas? Não é enredo da Sessão da Tarde. Para melhorar o desempenho intelectual, novo estudo apresenta a receita ideal: exercícios e alimentos com ferro.

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Nos acostumamos a ver as duas tribos bem distantes uma da outra.

Mas, para os mais estudiosos garantirem notas melhores, precisam ser um tanto atletas.

Um novo estudo revela como o nível de aptidão física e de consumo de ferro podem fazer a diferença no boletim.

A pesquisa foi feita pelas universidades de Nebraska-Lincoln e Pennsylvania State (Estados Unidos).

Nela foram analisadas 105 voluntárias, todas estudantes universitárias.

Os dados mostraram que aquelas com os maiores níveis de ferro armazenado tinham as maiores notas.

O ferro ajuda o corpo com funções essenciais, como transporte de oxigênio no sangue.

Na lista dos alimentos com o nutriente estão a carne vermelha e os vegetais verde-escuros (brócolis, espinafre e couve).

E leguminosas, como grão-de-bico, lentilha, ervilha e feijão.

A deficiência do nutriente está associado à fadiga, menor capacidade de trabalho e mau desempenho acadêmico.

Na prática, a diferença encontrada no boletim foi de menos de um ponto.

Menos até que meio ponto (0,34).

Entretanto, o bastante para mudar o conceito de B para A.

Estar em boa forma influencia mais que o nível de ferro no organismo.

Mas, para quem revelou ter os dois fatores em conjunto, o impacto foi ainda maior.

Uma das autoras, a Dra. Karsten Koehler, ressalta a importância da descoberta.

“É sempre bom quando podemos mostrar algo que tem um efeito significativo”.

“E que é acessível a todas as pessoas”.

Ou seja, para melhorar as notas, será necessário afastar-se dos livros.

Ao menos, enquanto você encara um comprimisso diário na academia.

“Melhorar ou manter alto o nível de fitness pode ser importante para o sucesso acadêmico”.

“Idealmente, devemos também nos certificar de que a dieta é adequada para prevenir deficiências”.

O estudo foi publicado no periódico científico The Journal of Nutrition.

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