Chega de choro

Chega de chorar por quem não te merece. Cientistas da Bayer enfim desenvolvem “Sunion”, a cebola que não provoca a reação que faz os olhos arderem e lacrimejarem.

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Fazemos de modo tão automático que nem se percebe o que acontece ao partir uma cebola.

Quando ela é cortada, acontecem ruptura em suas paredes celulares.

Isso dá início a reações químicas que levam à formação de compostos voláteis de enxofre.

Simplesmente um fato da vida, ao qual nos resignamos.

Até hoje.

Como resultado de 30 anos de pesquisas, cientistas da Bayer Crop Science criaram Sunion.

Este é o nome comercial da “nova” cebola.

Que, a princípio, se parece com outra qualquer.

O processo que retira a pungência do bulbo acontece durante sua estocagem.

Todas as demais espécies se tornam mais ardidas quanto mais tempo passam guardadas.

Afinal, o forte odor é um mecanismo de defesa da planta, que cresce debaixo do solo.

Porém, ao contrário do processo natural, a cada dia Sunion fica mais doce e suave.

E gentil com os olhos.

Para ser apresentado, o produto passou por inúmeros testes.

Neles, voluntários fatiaram cebolas comuns e algumas da nova espécie.

Inicialmente, apenas agricultores dos estados americanos de Nevada e Washington receberam as sementes.

Em janeiro, a safra foi introduzida naquele mercado, devendo durar até março.

Os planos são globalizar sua oferta em cinco anos.

Ajuda saber que não se trata de um Organismo Geneticamente Modificado, mas resultado de hibridação natural.

A expectativa é grande, já que se trata de uma nova categoria em um mercado tão tradicional.

Como a maçã que, após cortada, não escurece – veja mais aqui.

Veja a seguir detalhes da produção de Sunion.

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