Toca outra vez

Só curte clássicos do cancioneiro popular? Tem explicação. Pesquisa revela que nosso cérebro “paralisa” as preferências musicais ao redor dos 30 anos de idade.

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Há uma razão para seus avós ainda ouvirem Elvis.

E você ainda amar o Bon Jovi e não entender alguém curtir Pablo Vittar.

Uma pesquisa do serviço de streaming de música Deezer perguntou a mil pessoas no Reino Unido sobre suas preferências.

A enquete descobriu que as pessoas tendem a experimentar uma “paralisia musical” por volta dos 30 anos.

Aparentemente, nesta faixa etária paramos de ouvir novos artistas ou gêneros.

E nos aferramos ao que já gostamos.

A descoberta musical tem seu pico em uma idade média de 24 anos e cinco meses.

Quanto as mulheres, elas atingem esse pico cerca de um ano antes.

Nessa idade, quase 75% dos entrevistados disseram que checaram 10 ou mais faixas novas por semana.

E 64% disseram que ouviram cinco ou mais novos artistas todos os meses.

Cerca de 60% das pessoas acham que estão em uma rotina musical.

E lutam para deixar de tocar os mesmos artistas antigos repetidas vezes.

Mas acabam por selecionar a mesma lista toda vez que acessam o serviço.

Com ou sem rabugices, trata-se de um processo natural.

A apreciação estética e o senso de curiosidade declinam com a idade.

Isso explica por que os hábitos musicais se tornam menos flexíveis à medida em que o tempo passa.

Mas não pense nisso como uma coisa depressiva.

Muitas músicas “do nosso tempo” podem levar a uma motivação.

Para encarar uma corrida ou academia, por exemplo.

Confira a playlist criada por neurologistas que vai levar você de volta para a academia – clique aqui.

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