A reputação ralada do parmesão

Comer bem depende de escolhas. Como a de reduzir e até evitar os alimentos processados, cheios de químicas. Imagine que nem o mais simples deles, presumivelmente com poucos aditivos, escapa. O queijo parmesão está com a reputação ralada.

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Ganhou repercussão uma investigação feita pelo US Food and Drug Administration (FDA), órgão americano que fiscaliza a qualidade dos alimentos vendidos naquele país, sobre o queijo parmesão.

Mais especificamente, pela versão ralada do queijo.

Isso porque foi descoberto que algumas marcas continham quantidade surpreendente de celulose.

E algumas, como a Market Pantry, não eram sequer queijo, ainda que a embalagem traga a informação de que contém “100% queijo parmesão”.

Ao invés do queijo duro e seco, como se caracteriza o autêntico parmesão, o comercializado pela Castle Cheese Inc. foi fabricado usando um blend dos tipos suíço, muçarela e cheddar branco.

E entre 2% a 4% de celulose – um subproduto da polpa de madeira.

Como caso extremado, a marca Essential Everyday 100% Grated Parmesan Cheese apresentou 8,8% de celulose.

Cá como lá, é de se imaginar que em algum grau a mesma fraude possa estar sendo processada.

Ainda mais em um mercado menos regulados e fiscalizados, como o brasileiro.

Portanto, a recomendação mais responsável é que, sempre que for possível, compre o parmesão em pedaços.

E rale você mesma quando for utilizar, já que o trabalho não é tão duro – e ainda pode ajudar a queimar umas poucas calorias.

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