Papo de elevador

Longas discussões aprofundadas ou conversa de elevador? Neste caso, menos é mais. Estudo revela que, ao contrário do que se acreditava, pessoas que engajam em conversas “fiadas” tendem a ser mais felizes.

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Papos de elevador circulam entre o clima e o trânsito.

Assim, constituem território seguro na socialização com estranhos.

Já foram acusados de nos roubar o tempo de contatos mais produtivos – leia mais aqui.

Mas pessoas que engajam neste nível de conversa são mais felizes.

É o que revela um estudo da Universidade do Arizona (Estados Unidos).

Nele, cerca de 500 voluntários usaram microfones durante alguns dias.

Os aparelhos registraram pequenos trechos de diálogos ao longo do dia.

No grupo havia universitários, sobreviventes de câncer de mama e seus parceiros.

E também recém-divorciados e participantes de uma terapia de meditação.

As conversas foram separadas em “significativas”, onde informações importantes são trocadas.

Ou em “small talk” – a popular “conversa fiada”.

Nestas, terminamos  sabendo o mesmo (ou menos) sobre o outro e nada mais.

Os voluntários também responderam sobre a personalidade e satisfação com a vida.

Como resultado, as pessoas que interagem e têm conversas significativas são mais felizes.

E não importa se são mais extrovertidas ou tímidas, uma surpresa do estudo.

Afinal, acreditava-se que os desinibidos conversassem mais.

E disso extraíssem mais satisfação.

E sobre a conversa fiada?

Embora não tenha sido registrada qualquer ligação com o bem-estar dos participantes, ela pode ser importante.

A opinião é do líder do estudo, Dr. Matthias Mehl.

Pois pode ajudar a estabelecer as bases para conversas mais substanciais.

O estudo foi publicado no periódico Psychological Science.

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