Memória do paladar

Esquecemos a senha, o telefone de casa, a data do aniversário de casamento. Mas nunca dos sabores desfrutados numa refeição especial. Novo estudo explica esta preferência do instinto.

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Lutamos para lembrar nomes ou endereços.

Mas, com facilidade, recordamos vividamente de uma grande refeição.

O que parece ser um atestado das suas prioridades é, na verdade, instinto.

É o que revela um estudo da Universidade do Sul da Califórnia (Estados Unidos).

A explicação está no processo evolutivo humano.

E envolve o trabalho do nervo vago.

Trata-se do nosso maior nervo craniano, conectando o estômago ao cérebro.

Entre muitas funções, ele controla os sentimentos de fome e saciedade.

Os cientistas descobriram o que parece ser uma nova função deste sistema.

“Quando os animais encontram uma refeição, por exemplo, o nervo vago funciona como uma espécie de GPS”.

A explicação é de um dos autores, Dr. Scott Kanoski.

“Seria vantajoso para um animal lembrar do mapa de onde conseguir comida novamente”.

Com isso, entendemos por que a comida ocupa um lugar tão proeminente em nossa memória.

Por si só, a descoberta parece fascinante.

Mas também levanta uma questão médica que merece ser aprofundada.

Poderiam as cirurgias bariátricas (ou outras terapias que bloqueiam a sinalização do intestino para o cérebro) afetar a memória?

A hipótese deve ser respondida com mais pesquisas, ao que devemos aguardar.

Até lá, vamos acumulando as memórias que pudermos.

Se as melhores estão relacionadas ao ato de comer, com certeza posso ajudar.

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O estudo foi publicado no periódico científico Nature Communications.

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