Exercícios para o cérebro

Três hábitos que podem manter sua mente afiada, preservando a memória e ampliando o poder cerebral – na hora em que mais precisamos.

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Na imortal da canção de Walter Franco, aprendemos que “tudo é uma questão de manter a mente quieta, a espinha ereta e o coração tranquilo”.

Para seguir este mantra, uma alimentação saudável por toda a vida pode garantir a saúde cardiovascular.

Manter a frequência da atividade física pelos anos tende a creditar a esperada firmeza cervical.

Entretanto, é a combinação dos dois que mais nos recompensa, já que o estilo de vida tem enorme impacto na saúde do cérebro.

É quando atingimos a fase da tal “mente quieta”; que não quer dizer calada – muito pelo contrário.

À medida em que envelhecemos, por mais palavras-cruzadas que preencham, algumas pessoas perdem a confiança em suas habilidades mentais.

Não pela falta de palavras-cruzadas no mercado.

Os motivos do declínio da cognição são variados, múltiplos (por vezes congênitos) e podem se sobrepor.

Mas nem tudo fica a cargo do imponderável.

E você pode fazer algo para melhorar a memória, foco e capacidade de pensamento.

Seja na casa dos 30 ou 60 anos, toda hora é hora para desacelerar o declínio e aumentar a capacidade cerebral.

Como fazemos isso?

Prestando atenção a três hábitos simples e com efeitos positivos comprovados pela ciência.

Ouça seus próprios ouvidos

Danos à audição e ao cérebro acontecem lenta e silenciosamente.

A saúde cognitiva pode diminuir quando se começa a perder a audição.

De acordo com um estudo da Universidade Johns Hopkins, a dessensibilização auditiva pode desencadear a perda de massa cinzenta do cérebro.

Especificamente no lobo temporal, a estrutura responsável pela memória, fala e emoções.

Portanto, não se exponha a muito barulho, já que esta tensão extra nos ouvidos pode causar danos no futuro.

Mesmo que seja tentador colocar os fones para fugir da realidade, todo e qualquer ruído recreativo não merece esse nome.

Os cientistas recomendam “desligar” momentaneamente este sentido.

Vale fazer pausas regulares durante o dia para dar aos ouvidos um descanso necessário.

Faça conexões pessoais

Uma segunda recomendação nos manda construir relacionamentos – mesmo à distância.

Pesquisas já provaram que interagir ajuda na formação e recuperação da memória e protege os neurônios contra males neurodegenerativos.

A saudade da fofoca é real: a interação social não apenas melhora o humor e reduz o estresse.

Na medida permitida pela velocidade do wi-fi, conectar nos leva a sair de nossas próprias cabeças e obter novas ideias.

Faça palavras-cruzadas

Por último (e falando muito sério), voltamos às palavras-cruzadas.

Um estudo mostrou que o jogo de vocabulário e memória “atrasa o início do declínio acelerado da memória em 2,54 anos”.

Se seu estilo é outro, valem jogos de treinamento cerebral.

Considere xadrez e outros de estratégia, coleta de informações, análise e tomada de decisões.

De muitas maneiras, estas são habilidades cognitivas importantes.

No baralho, só se for um novo jogo.

E não se acanhe em perder no início.

Neste estágio, blefar parece mais divertido e todos riem juntos, como cúmplices.

A esta altura, aprendemos que comemorar vitórias fica melhor sem barulho, entre amigos.

Com a mente quieta?

Sim, porém sorrindo de modo mais visível que qualquer máscara possa permitir.

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