Congelando a fome excessiva

Métodos de emagrecimento são sempre notícia quente. Até quando não são. Cientistas congelam nervo que sinaliza apetite e registram sucesso para emagrecer pacientes que evitam a cirurgia.

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Quando estamos com fome, o corpo envia sinais para o cérebro.

Estes pequenos impulsos elétricos correm ao longo do nervo vago.

Um sinal sobe do estômago para o cérebro, criando o apetite.

Mas, entre pessoas com sobrepeso ou obesas, estes sinais são maiores.

E, mesmo comendo calorias suficientes, seguem sentindo fome.

Por isso, comem além do necessário e engordam ainda mais.

Um segundo sinal corre na direção oposta (do cérebro ao estômago).

Ele dá o comando para que a comida se mova através do sistema digestivo.

Como pessoas com excesso de peso têm sempre muito alimento sendo digerido, o sinal se enfraquece.

E o trânsito de sinais deixa de funcionar como deveria.

Para corrigir seu funcionamento, cientistas criaram um tratamento experimental.

O estudo foi feito pela Universidade Emory (Estados Unidos).

Nele, foi realizado um experimento com 10 voluntários.

Com tomografia computadorizada, localizou-se o ponto da junção entre o esôfago e o estômago.

Especificamente, um tronco do nervo vago.

Depois de encontrar o caminho certo, foi inserida uma longa agulha.

E, através dela, foi usado gás de argônio gelado para entorpecer a área.

O procedimento levou cerca de 25 minutos, e é praticamente indolor.

Como resultado, todos tiveram o apetite reduzido.

O efeito permaneceu ativo por até 90 dias.

E, é claro, todos perderam peso.

Os efeitos do procedimento tipicamente duram de nove a 12 meses.

A esperança é que, após o nervo restabelecer sua funcionalidade, o faça de novo modo.

E que, mesmo que volte ao normal, os novos hábitos incorporados no período possam contrabalançar seu efeito.

As descobertas ainda são iniciais e mais estudos são necessários.

No futuro, o tratamento poderá ser aplicado a pacientes obesos que não se qualifiquem para cirurgias.

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