A mesa de 2043

O que tem para o jantar de 2043? Veja as tendências apontadas por laboratório de inovações que investiga como vamos nos alimentar nos próximos 25 anos.

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Poucas das projeções do que seria o século 21 se cumpriram.

Os carros ainda não voam.

E não nos alimentamos de rações militares, já que não houve o holocausto nuclear.

Mas a indústria de alimentos não desiste de exercitar a imaginação.

Com este objetivo, foi idealizado o Future Market.

Os conceitos são baseados em tendências emergentes, combinadas a formas familiares.

Um exemplo é o Aqua Cull Killer Fish Sticks, snacks de peixe com uma caquinha crocante.

O detalhe é o uso da carne de peixe-leão.

Esta é uma espécie vinda da Ásia, que se espalhou pelo Caribe e ameaça a costa brasileira.

Este peixe é um predador voraz, que se multiplica numa velocidade espantosa.

O resultado de sua invasão são sérios danos à biodiversidade nativa.

Consumi-los poderia ajudar a equilibrar os ecossistemas ameaçados.

O argumento de venda parece racional demais?

Para ajudar, a embalagem traz um peixe de desenho animado e linguagem amigável.

Outro produto pensado para responder a demandas ambientais é Crop Crisps.

Estes salgadinhos são feitos de cereais sazonais.

São eles trigo vermelho duro, trigo branco de inverno, lentilha e grão de bico.

Assim, cada sabor é produzido quando o ingrediente está disponível no campo.

Alternar os plantios em uma mesma área agrícola traz benefícios para recuperação do solo.

E ajuda a combater as monoculturas, que eliminam a diversidade de espécies.

O Future Market foi destaque do Fancy Food Show, feira americana do setor alimentar.

Para ver mais novidades do evento – clique aqui.

Snacks de peixe-leão: alimento e solução ecológica

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